O QUE ESTAMOS FAZENDO
AQUI ?
Prof. Msc, FRC, Pisc.
Pedro Henriques Angueth de Araujo
Esse
é um assunto que a poucos interessa. Em que pese quantos anos vivemos, nunca
consideramos o que viemos fazer aqui neste planeta e neste momento histórico
dos diversos povos da terra.
Lutamos
de todas as formas possíveis seguindo um roteiro que a sociedade, a religião e
nossos pais nos acenam, sem considerar a sua eficácia, seja para nós
pessoalmente, como para os demais entes deste planeta.
Temos
uma dura infância, uma escolaridade penosa, uma subsistência difícil ou não, no
entanto trabalhosa, no afã de uma realização social quase obrigatória, vivendo
o regime do TER, obrigatoriamente tendo que vencer na vida. Não sabemos
realisticamente, onde isso vai dar. Não temos a menor idéia do que o destino
preparou para nós, afim de podermos enfrentar a vida.
Já
dizia o grande filósofo grego Sócrates: “uma vida não examinada é uma vida não
vivida. Por acaso alguém costuma fazer isso.
Somos
cheios de crença, entupidos de mentiras ao longo de toda a nossa vida. E
engraçado, nem percebemos. Somos como uma onda que vagueia a esmo, até que um
dia já velhos e talvez alquebrados, começamos a desconfiar que fomos iludidos
em toda a nossa trajetória.
Já
na meia idade, pessoas que exerceram o magistério superior, começam a perceber
que estão a cada ano recebendo alunos na faixa pouco antes da aposentadoria e
já com outra graduação feita anteriormente. Aí perguntamos o porque de voltar á
faculdade e as respostas mais constantes são: a) não gostei do que fiz antes,
agora vou fazer algo de que eu realmente gosto; b) já gastei a minha vocação e
agora vou partir para outra experiência para não ficar sem nada para fazer; c)
na primeira titulação, segui os conselhos dos meus pais, agora vou colocar
minhas idéias em prática.
Isso
entre outras respostas possíveis. Poucas são as pessoas que realmente sabem o
que querem da vida. Parece que apenas algumas que nasceram já destinadas, facilmente
conseguem se colocar onde deveriam.
E
quanto mais velhos começamos a perceber isso, entramos num processo de tristeza
infindável, melancolia e quase sempre em depressão. “Não aproveitei a vida”. E
agora, só a morte me espera.
Precisamos,
com urgência, agir de forma a influenciar melhor esses novos habitantes do
planeta. Contar a eles a verdade por trás de uma encarnação. Ninguém nasce
impunemente. Todos tem uma missão a cumprir. Se ela não é cumprida, perdemos
uma oportunidade dada. Só poderá ser recuperada em outra existência.
Em
outra existência, começamos onde paramos anteriormente. As informações têm que
ser fornecidas aqui e agora, para que no momento atual haja oportunidade de
adequação a um processo consciente, capaz de edificar um bom destino, não só
para si mesmo, mas também para a sociedade como um todo.
Que
tal começarmos a pensar em tal possibilidade? Como não seria bom para um mundo
do futuro, termos uma sociedade diferente.
Pensemos
nisso.....não custa.