segunda-feira, 29 de julho de 2019


EM PERIGO

Prof. Msc, FRC, Pisc. Pedro Henriques Angueth de Araujo

            Recordando pelos menos nossos últimos três artigos, vimos que o ou os construtores do Universo, gastaram muito tempo e esforço, para, entre outras coisas, nos dar um Planeta como a Terra, depois de longos aproximados 9 (nove bilhões de anos) e, depois disso, somente depois de 400 (quatrocentos milhões de anos) permitir que a vida, embora embrionária, vicejasse na terra, vinda as águas e ainda tendo que se adaptar ao oxigênio até então oferecido.
            As espécies viventes ganharam a corrida pelo direito de estar aqui por várias vezes, já que como sabemos, nosso planeta foi varrido várias vezes por glaciações imensas que dizimaram sequencialmente a vida onde quer que ela estivesse.
            Mas conforme nos informa a ciência, aos 20 (vinte milhões) de anos distante de nosso tempo vem a surgir os primitivos seres, mais tarde denominados homo sapiens.

QUEM CRIOU A VIDA E A EVOLUIU ATÉ SUA HOMINIZAÇÃO?

Perguntinha interessante e intrigante não?

            Creio que seja a pergunta mais bem e mais vezes respondida da história. Desde que o ser humano se historitificou, ou seja, permitiu que à sua volta se construísse história, isso há uns 6.000 anos, período em que aparece a escrita, ficamos sabendo que, em cada ponto deste planeta onde habitou uma civilização, por mais primitiva que fosse, havia crenças a respeito de ter sido não só o homem, mas também o planeta, criado por forças tenebrosas e invisíveis chamados deuses, representantes típicos dos fenômenos da natureza que assombravam suas noites escuras.
            Não há povo sem pelo menos um deus. Assim nossa civilização foi formada e suas idéias transmitidas ao longo da história. Com a evolução dessa idéia, podemos ver que não há deus sem crença e sem rito. Daí surgiram as religiões que, foram se estruturando à medida que a civilização fosse avançando.
            Em quer pese a proliferação das possibilidades de resposta ao fenômeno da vida, através de sofisticados sistemas de explicação, o homem ainda não sabe responder de onde e porque veio a vida e em conseqüência o homem, sua mente e sua consciência.
            Por mais avançada que seja nossa mente e consciência hoje, não há nenhuma garantia de resposta correta, pelo menos no meio que estamos discutindo.

E A DÚVIDA?

            No entanto, não vi e não sei de ninguém que tenha tido coragem para  duvidar das teorias criadas a respeito do assunto e prontamente, contradizendo nos fizesse ver um outro panorama até então não pensado. Acontece que muito que encontrei não tinham coragem para tal, com medo de, se duvidar, poderia ser punido depois da morte, tais foram as alegações até então existentes.
            Bem, há as crenças monoteístas e as politeístas. E como apenas crer porque saber eu não sei mesmo, vale qualquer coisas para estruturar uma vida. Com esse pensamento e essa conduta, somos estamos sendo irresponsáveis conosco mesmo, pois essas estruturas condicionam uma vida.
 29.07.2019 – Esse artigo terá continuidade na próxima semana.

segunda-feira, 22 de julho de 2019


AMEAÇAS SÓ,  SERÁ?

Prof. Msc, FRC, Pisc. Pedro Henriques Angueth de Araujo


            O último século que a humanidade viveu foi, talvez, o mais turbulento da história. Duas guerras mundiais, duas bombas atômicas ativadas, fora as doenças diferentes, que acometeram várias regiões do planeta. Nunca estivemos seguramente tranqüilos, sobre o que nos poderia acontecer.
            Quando, depois de atravessarmos duas guerras mundiais com todos os seus horrores, duas bombas atômicas detonadas no Japão, Guerra da Coréia, Guerra do Vietnam, e aí, as autoridades de então, pensarem que se naquela altura, várias nações já possuíam o seu próprio arsenal nuclear, incluindo a Bomba H (bomba de hidrogênio – que só destrói o ser humano, deixando o resto do planeta intacto) antes de qualquer besteira, os governantes pensariam melhor, novas formas de preocupação surgem em meio a soluções paliativas, como por exemplo, USA, Rússia e Inglaterra, no tratado de Yalta, dividem o mundo em três regiões para melhor governá-las, após a 2ª. Grande Guerra.
            Surge então a denominada Guerra Fria, que consistia num medo constante para saber quem apertaria o botão da bomba primeiro. Anos a fio, viveu a humanidade na corda bamba. Passado algum tempo, viu-se que nossas idéias pessimistas não acompanhavam o desenrolar da história e fomos ficando mais tranqüilos com relação à sobrevivência do homem na terra. O mundo talvez, não seria destruído.
            Durante todo o século XX, a ciência sofreu um estúpido crescimento, quando apareceram as fantásticas tecnologias que hoje vemos constantemente admirando o planeta. E junto com ela o que se denominou Inteligência Artificial. Ou seja, criação de um tipo de inteligência adaptado tecnologicamente a maquinas, robôs e meios de comunicação, que pudessem substituir o homem em várias tarefas. Vejam o automóvel que dispensa o motorista.
            O século XXI, teve a tarefa de disseminar a idéia, criando fantásticos laboratórios para a implementação desse projeto que, na realidade, não fica nada a dever a qualquer um que nos deixe tão apreensivos como os horrores perpetrados pelo homem em anos passados.
            Cientistas da Inteligência Artificial declaram sem nenhuma reserva que, as máquinas do futuro, adaptadas com esse arsenal, serão capazes de fazer muito mais do que o homem, inclusive dominá-lo e escravisá-lo.
            Cada século com seus próprios horrores. Além de desempregá-lo vai infernizar a sua vida, impondo-lhe um modo de vida fora de qualquer padrão pensável e aceitável. Já se pensou em passando recente, que os Extraterrestres se incumbiriam de tal tarefa. No entanto, criou-se muita ilusão a esse respeito e devemos nos ater mesmo a tal de Inteligência artificial que, já está nos apresentando produtos viáveis e passiveis de desenvolvimento, podendo criar uma realidade lastimável para o homem na terra.
            O que será que leva o homem a assumir tamanho risco? Pode-se pensar em várias alternativas do porque o homem está agindo de tal forma. Em nossos próximos artigos traremos algumas idéias para discussão. Até lá.
22.07.2019





segunda-feira, 15 de julho de 2019


ORIGENS


Prof. Msc, FRC, Pisc. Pedro Henriques Angueth de Araujo


            ORIGENS

Prof. Msc, FRC, Pisc. Pedro Henriques Angueth de Araujo


            Modernamente, os cientistas da área da física e astrofísica, conceberam como certo que o nosso universo foi gerado por uma grande explosão denominada BIG-BAN, há cerca de 13.700.000.000 (treze bilhões e setecentos bilhões de anos) num processo de resfriamento constante, durante o qual a matéria foi tomando forma através do aparecimento de energias que, pouco a pouco foram se transformando em matéria.
            Nesse contexto e avaliando a forma de cada vez maiores núcleos de matéria, a terra veio a aparecer cerca de 4.500.000 (quatro milhões e quinhentos mil anos. Calcula-se que a vida neste astro em formação, começou a aparecer a 400.000.000 (quatrocentos milhões de anos). Diversas vezes em cerca de 1.000.000 (hum milhão de anos) a terra sofreu vários transtornos glaciais, fazendo com que sua morfologia não fosse nem sequer parecida em todos os lugares pois, geleiras imensas se formaram ciclicamente em todo o planeta, impedindo-o de se desenvolver.
            Quando a face da terra se tornou mais homogênea, a vida que havia aparecido primitivamente na água, transporta-se para a terra, onde vicejará na forma de diversos animais.
            Culminando com o processo de cataclismas que atingiram a terra, consta que a 65.000.000 (sessenta e cinco milhões de anos) um grande meteoro atingiu a superfície do planeta (alguns pesquisadores acham que foi outra glaciação) dizimaram com os dinossauros e daí em diante amainaram-se as destruições e a vida pôde evoluir até atingir os níveis hoje conhecidos.
            Com toda a certeza esses tipos de vida, tiveram uma longa duração. Consta também que, as bactérias que teriam aparecido já no início do processo são talvez a única forma de vida com a duração de seu aparecimento no planeta, inclusive fazendo parte da vida do homem moderno.
Nessa monumental contagem para a vida na terra, os nossos atuais cientistas calculam que o homem primitivo apareceu há 20.000.000 (vinte milhões de anos), ou seja, a menor parcela do tempo disponível no planeta. Portanto, a trajetória de evolução do homem aqui, tem esse tempo. Mas, as bactérias muito mais velhas aí estão, inclusive no próprio homem. Caçula-se que só no intestino humano haja cerca de 100.000.000.000.000 (cem trilhões) delas.
No entanto, o homem, não sabe dizer de onde veio a vida. Qual o seu constituinte primário. Qual a sua forma original. E é basicamente essa ignorância que criou todos os sistemas religiosos, pois o homem não poderia estar, numa lógica positiva, sem um pai originário que o concebesse e o orientasse. Difícil dizer se um dia, sua real origem seja conhecida.
A angústia gerada por essa ignorância, provoca distúrbios imensos, sobretudo de compreensão. Intolerâncias mil, trabalham uma forma de captar o ser humano num processo de crença, no afã de possibilitar um ajustamento mais positivo, considerando que o processo da morte e o que o lado de lá nos espera é totalmente desconhecido, mas, fartamente informado por todos os núcleos religiosos, causam-nos um imenso desconforto diante dos processos filosófico-religiosos existentes.
Por isso mesmo, os grandes homens de ciência e religião hoje existentes concitam o ser a não se deixar enganar por falsas expectativas. Se o sistema religioso lhes dá conforto e esperança, pelo menos não deveriam abandona-lo de pronto, mas também não deveriam rejeitar as pesquisas científicas que nos permitem antever pelo menos, a possibilidades de respostas mais agradáveis no futuro. A ciência sempre nos deu respostas a fenomenologias religiosas mais concetâneas com a realidade e, muitas vezes corroborando para nossa alegria, aquilo que a religião sempre informou. Nenhum conhecimento deve ser descartado. Não façamos como o avestruz que enterra sua cabeça quando a situação não lhe é propícia.
15.07.2019











































































































segunda-feira, 8 de julho de 2019


CRENÇA

Prof. Msc, FRC, Pisc. Pedro Henriques Angueth de Araujo

            Desde criança somos acostumados a nos interlacionar com o universo imponderável através do que nossos pais chamavam de Deus. Invariavelmente esse nome tentava explicitar uma entidade que criou e mantém todo o universo numa perfeita homeostase.
            A grande maioria aprendeu a respeitá-lo de uma forma inconsciente porque nunca lhes foi explicada sua gênese, estrutura e função tão claramente quanto possível.
            E assim levam por toda a vida uma visão monocrática do universo, pautada nas concepções das várias crenças e religiões existentes.
            Esse traço intelectual assim, faz parte da mente automática de homens e mulheres modernas, como substrato de sua educação familiar, escolar e religiosa. Nunca duvidaram desses conceitos e suas conseqüências.
            O homem moderno não seguiu a norma do famoso filósofo da idade média René Descartes. Antes de crer, DUVIDE. É verdade que esse homem de hoje, não teve o costume da Dúvida. Mas deveria. Não só em relação aos temas transcendentes, mas em relação a tudo.
            A dúvida leva à pesquisa e consequentemente ao conhecimento, pois nasce da reflexão e daí às idéias próprias, nascidas de uma melhor avaliação e exame dos componentes implicados, a uma mais acurada busca da verdade.
            A crença e a fé apenas nos proporcionam respostas que não foram examinadas e consequentemente raciocinadas.
            Por isso a importância do caminho da ciência. De tanto duvidar, criou o sistema de hipóteses conducentes a verificações para, aí sim, aceitar e descartar a inevitável verdade sobre as coisas.
            Se duvidamos antes, evitamos inúmeros erros que só servirão para dificultar o caminho depois. Mas, como não fomos acostumados a seguir essa rota, hoje estamos sendo obrigados a rever muitos dos nossos conceitos aprendidos e seguidos ao longo da vida.
            As pessoas mais velhas hoje, estão constatando o quanto a ciência desmistificou a crença religiosa bem como os textos ditos sagrados. Não é que esses textos devam ser condenados por isso. Esses textos são úteis pelo teor moral e ético com que todos nos brindam em lições lindamente construídas. Deviam sim, servir de apoio, mas não de direção, uma vez que em seu bojo encontramos comumente, muito da irracibilidade, maldade e ignorância de homens que viveram no passado.
            Que possamos então juntar as maravilhas da ciência e a beleza que há nesses textos, muitos deles milenares. Sejamos sensatos e aproveitemos tudo que possamos, sem perder a verdade que, só ela, pode nos levar às mais altas realizações da vida.
08.07.2019