ORIGENS
Prof. Msc, FRC, Pisc.
Pedro Henriques Angueth de Araujo
ORIGENS
Prof. Msc, FRC, Pisc.
Pedro Henriques Angueth de Araujo
Modernamente,
os cientistas da área da física e astrofísica, conceberam como certo que o
nosso universo foi gerado por uma grande explosão denominada BIG-BAN, há cerca
de 13.700.000.000 (treze bilhões e setecentos bilhões de anos) num processo de
resfriamento constante, durante o qual a matéria foi tomando forma através do
aparecimento de energias que, pouco a pouco foram se transformando em matéria.
Nesse
contexto e avaliando a forma de cada vez maiores núcleos de matéria, a terra
veio a aparecer cerca de 4.500.000 (quatro milhões e quinhentos mil anos.
Calcula-se que a vida neste astro em formação, começou a aparecer a 400.000.000
(quatrocentos milhões de anos). Diversas vezes em cerca de 1.000.000 (hum
milhão de anos) a terra sofreu vários transtornos glaciais, fazendo com que sua
morfologia não fosse nem sequer parecida em todos os lugares pois, geleiras
imensas se formaram ciclicamente em todo o planeta, impedindo-o de se
desenvolver.
Quando
a face da terra se tornou mais homogênea, a vida que havia aparecido
primitivamente na água, transporta-se para a terra, onde vicejará na forma de
diversos animais.
Culminando
com o processo de cataclismas que atingiram a terra, consta que a 65.000.000
(sessenta e cinco milhões de anos) um grande meteoro atingiu a superfície do
planeta (alguns pesquisadores acham que foi outra glaciação) dizimaram com os
dinossauros e daí em diante amainaram-se as destruições e a vida pôde evoluir
até atingir os níveis hoje conhecidos.
Com
toda a certeza esses tipos de vida, tiveram uma longa duração. Consta também
que, as bactérias que teriam aparecido já no início do processo são talvez a
única forma de vida com a duração de seu aparecimento no planeta, inclusive
fazendo parte da vida do homem moderno.
Nessa
monumental contagem para a vida na terra, os nossos atuais cientistas calculam
que o homem primitivo apareceu há 20.000.000 (vinte milhões de anos), ou seja,
a menor parcela do tempo disponível no planeta. Portanto, a trajetória de
evolução do homem aqui, tem esse tempo. Mas, as bactérias muito mais velhas aí
estão, inclusive no próprio homem. Caçula-se que só no intestino humano haja
cerca de 100.000.000.000.000 (cem trilhões) delas.
No entanto, o
homem, não sabe dizer de onde veio a vida. Qual o seu constituinte primário.
Qual a sua forma original. E é basicamente essa ignorância que criou todos os
sistemas religiosos, pois o homem não poderia estar, numa lógica positiva, sem
um pai originário que o concebesse e o orientasse. Difícil dizer se um dia, sua
real origem seja conhecida.
A angústia
gerada por essa ignorância, provoca distúrbios imensos, sobretudo de compreensão.
Intolerâncias mil, trabalham uma forma de captar o ser humano num processo de
crença, no afã de possibilitar um ajustamento mais positivo, considerando que o
processo da morte e o que o lado de lá nos espera é totalmente desconhecido,
mas, fartamente informado por todos os núcleos religiosos, causam-nos um imenso
desconforto diante dos processos filosófico-religiosos existentes.
Por isso
mesmo, os grandes homens de ciência e religião hoje existentes concitam o ser a
não se deixar enganar por falsas expectativas. Se o sistema religioso lhes dá
conforto e esperança, pelo menos não deveriam abandona-lo de pronto, mas também
não deveriam rejeitar as pesquisas científicas que nos permitem antever pelo
menos, a possibilidades de respostas mais agradáveis no futuro. A ciência
sempre nos deu respostas a fenomenologias religiosas mais concetâneas com a
realidade e, muitas vezes corroborando para nossa alegria, aquilo que a
religião sempre informou. Nenhum conhecimento deve ser descartado. Não façamos
como o avestruz que enterra sua cabeça quando a situação não lhe é propícia.
15.07.2019
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