ALÉM DA IMAGINAÇÃO
Prof. MsC, FRC, Pedro Henriques Angueth de Araujo
Revista Veja – 04.05.2011 – pág. 14 – Carta ao Leitor
Obs. Não pedi autorização para a transcrição do artigo pois o julgo de interesse público.
Imagine um país em que um senador que tinha as contas de sua amante pagas por uma empreiteira, e que perdeu o cargo de presidente da Casa por esse motivo, é indicado na legislatura seguinte para integrar o Conselho de Ética do Senado. Ou seja, para julgar o comportamento de seus pares.
Imagine um país em que outro senador arranca o gravador das mãos de um jornalista que lhe fez uma pergunta incômoda, e é apoiado por essa atitude destemperada.
Imagine um país em que um deputado federal semianalfabeto, na mais benigna das hipóteses, integra a Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
Imagine um país em que o partido atualmente no poder concederá perdão ao protagonista do maior escândalo de corrupção da história – e que dá aulas, em seu estado, de Ética Política.
Imagine um país em que a nova chefe da Polícia Rodoviária Federal tem a carteira de habilitação apreendida por excesso de multas.
Em qualquer área, um profissional que comete um deslize é imediatamente afastado de suas funções e, dependendo da gravidade de seu ato, não volta nunca mais à ativa.
Mas isso não ocorre na política brasileira. Pelo contrário, os mais enrolados são vistos com admiração por seus colegas, como se professores fossem nas artes da prevaricação e da impunidade, e assim vão galgando postos na contramão da decência.
Em todos os níveis da política brasileira, a ética é afrontada diariamente. Mas em Brasília a situação alcança o surrealismo. Em setembro de 2003, VEJA circulou com uma capa que retratava a capital federal como um pedaço de terra flutuando no ar, com o título “Brasília da Fantasia”. Quase oito anos depois, a lógica de funcionamento da capital federal continua a ignorar as demandas do país. Brasília, como mostra a reportagem que começa na página 78, permanece uma cidade fora do tempo e do espaço, que mantém códigos (i)morais próprios e nutre um insolente desprezo pela opinião pública e pela ética.
Imagine um país, prezado leitor, além da imaginação. Esse é o Brasil político.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
MENSAGEM DAS 2ªAS FEIRAS
COMENTÁRIO V
Por que te deixas levar pelas circunstâncias exteriores? Reserva para ti um momento de sossego para apreender a natureza do Bem e refreia tua agitação. Abstém-te também de outro tipo de erro: o daqueles que se ocupam em diversas coisas mas não têm um fim para onde dirigir os seus esforços ou suas idéias.
Marco Aurélio
Os homens modernos, no afã de se realizarem na vida, segundo os padrões ocidentais, estão sempre sintonizados com o mundo do trabalho e do dinheiro. Haja visto que o dinheiro hoje em dia se transformou em um Deus a que muitos cultuam e uma vez se declararem teistas, criam inconscientemente um verdadeiro panteão de deuses como alguns povos antigos.
Ao competir com o verdadeiro Deus, o deus do dinheiro se torna às vezes, mais poderoso e realizador que aquele. Por incongruente que possa parecer, este tem o poder de realizar sonhos que ao outro não se roga.
Assim, se esse indivíduo possui alguma religião a que freqüenta ordinariamente, ao outro Deus se incumbe de realizações a que sabidamente o deus do dinheiro não tem alcance. Fica então estabelecida duas áreas de atuação, onde pode existir diferenças de interesses.
O homem deveria reconhecer que, à mercê das circunstâncias exteriores ele está submetido a leis e regras que são no mínimo falhas e que pode ensejar fracassos incompreensíveis.
O melhor seria viver as realidades do mundo exterior, tendo em vista o cumprimento do destino de cada um, sem, no entanto, viver ao sabor de ondas que não se sabe de onde vêem e para onde vão.
Meditar é preciso, diz o provérbio oriental. Portanto, todo homem verdadeiramente inteligente já deveria ter percebido, que momentos diários de meditação no mínimo lhe proporcionam “insights” ou intuições como se diz em bom português que são úteis na condução de uma vida digna, produtiva e com realizações que está agregadas à missão de cada um de nós.
Além disso, sabemos hoje que até a Medicina – através de várias categorias de médicos, bem como psicólogos e psicanalistas, estão recomendando a prática da meditação com o fim de diminuir o “stress”, bem como outras patologias.
Ninguém nasce impunemente digo eu constantemente. Ora não podemos simplesmente considerar que nascemos apenas por nascer, sem nenhum motivo mais importante, tanto para aprender, como para ensinar. Na esteira da vida, todos somos alunos e professores ao mesmo tempo.
A meditação nos dá sempre (depois e muita prática), o conhecimento não só de nós mesmos, mas também de nossa missão aqui neste planeta. O que normalmente acontece com os homens comuns que vivem turbilhonando nas circunstâncias exteriores, é que eles não são capazes de perceber em qual esquema do universo suas vidas estão inseridas.
A natureza do Bem a que se refere Marco Aurélio, é aquele bem supremo que depois de adquirido, torna-se nossa posse perene. O bem a que se refere, é o Bem supremo, a verdadeira consecução da existência universal, para a qual cada um de nós tem uma parte a contribuir.
Outro ponto importante da digressão de Marco Aurélio é quanto ao fato de sempre estamos nos preocupando com diversas coisas que, a um exame mais aprofundado passa a significar, na sua maioria, de uma bela inutilidade. São coisas que estão sempre soltas pelo caminho que não se juntam para nenhum fim teórico ou prático.
Na realidade os homens vivem se esforçando sem saber realmente para quê. Têm sempre um volume bem considerável de idéias e não sabem aplicá-las. Se estivermos observando uma reunião social na varanda de qualquer residência num fim de semana, prestarmos atenção ao que se fala e se discute, verificaremos que nem 10% é aproveitável. Além do mais quase nenhuma fala atinge o nível de certeza e o “eu acho” soa ao sabor da ignorância.
Por isso, os momentos de sossego e meditação vão servir para nos ajudar a ordenar nosso pensamento e nossas idéias, à partir dos “insights” ou intuições que nos vão ocorrer durante o dia. Servirão, pelo menos, como um guia confiável a que podemos com a confiança adquirida, dar todo o crédito.
Isolando-nos do burburinho do mundo externo, vamos encontrar no silêncio de nós mesmos todas as respostas que o mundo nos nega.
(Eu pensando em como os homens ainda não conhecem o caminho das pedras.)
Por que te deixas levar pelas circunstâncias exteriores? Reserva para ti um momento de sossego para apreender a natureza do Bem e refreia tua agitação. Abstém-te também de outro tipo de erro: o daqueles que se ocupam em diversas coisas mas não têm um fim para onde dirigir os seus esforços ou suas idéias.
Marco Aurélio
Os homens modernos, no afã de se realizarem na vida, segundo os padrões ocidentais, estão sempre sintonizados com o mundo do trabalho e do dinheiro. Haja visto que o dinheiro hoje em dia se transformou em um Deus a que muitos cultuam e uma vez se declararem teistas, criam inconscientemente um verdadeiro panteão de deuses como alguns povos antigos.
Ao competir com o verdadeiro Deus, o deus do dinheiro se torna às vezes, mais poderoso e realizador que aquele. Por incongruente que possa parecer, este tem o poder de realizar sonhos que ao outro não se roga.
Assim, se esse indivíduo possui alguma religião a que freqüenta ordinariamente, ao outro Deus se incumbe de realizações a que sabidamente o deus do dinheiro não tem alcance. Fica então estabelecida duas áreas de atuação, onde pode existir diferenças de interesses.
O homem deveria reconhecer que, à mercê das circunstâncias exteriores ele está submetido a leis e regras que são no mínimo falhas e que pode ensejar fracassos incompreensíveis.
O melhor seria viver as realidades do mundo exterior, tendo em vista o cumprimento do destino de cada um, sem, no entanto, viver ao sabor de ondas que não se sabe de onde vêem e para onde vão.
Meditar é preciso, diz o provérbio oriental. Portanto, todo homem verdadeiramente inteligente já deveria ter percebido, que momentos diários de meditação no mínimo lhe proporcionam “insights” ou intuições como se diz em bom português que são úteis na condução de uma vida digna, produtiva e com realizações que está agregadas à missão de cada um de nós.
Além disso, sabemos hoje que até a Medicina – através de várias categorias de médicos, bem como psicólogos e psicanalistas, estão recomendando a prática da meditação com o fim de diminuir o “stress”, bem como outras patologias.
Ninguém nasce impunemente digo eu constantemente. Ora não podemos simplesmente considerar que nascemos apenas por nascer, sem nenhum motivo mais importante, tanto para aprender, como para ensinar. Na esteira da vida, todos somos alunos e professores ao mesmo tempo.
A meditação nos dá sempre (depois e muita prática), o conhecimento não só de nós mesmos, mas também de nossa missão aqui neste planeta. O que normalmente acontece com os homens comuns que vivem turbilhonando nas circunstâncias exteriores, é que eles não são capazes de perceber em qual esquema do universo suas vidas estão inseridas.
A natureza do Bem a que se refere Marco Aurélio, é aquele bem supremo que depois de adquirido, torna-se nossa posse perene. O bem a que se refere, é o Bem supremo, a verdadeira consecução da existência universal, para a qual cada um de nós tem uma parte a contribuir.
Outro ponto importante da digressão de Marco Aurélio é quanto ao fato de sempre estamos nos preocupando com diversas coisas que, a um exame mais aprofundado passa a significar, na sua maioria, de uma bela inutilidade. São coisas que estão sempre soltas pelo caminho que não se juntam para nenhum fim teórico ou prático.
Na realidade os homens vivem se esforçando sem saber realmente para quê. Têm sempre um volume bem considerável de idéias e não sabem aplicá-las. Se estivermos observando uma reunião social na varanda de qualquer residência num fim de semana, prestarmos atenção ao que se fala e se discute, verificaremos que nem 10% é aproveitável. Além do mais quase nenhuma fala atinge o nível de certeza e o “eu acho” soa ao sabor da ignorância.
Por isso, os momentos de sossego e meditação vão servir para nos ajudar a ordenar nosso pensamento e nossas idéias, à partir dos “insights” ou intuições que nos vão ocorrer durante o dia. Servirão, pelo menos, como um guia confiável a que podemos com a confiança adquirida, dar todo o crédito.
Isolando-nos do burburinho do mundo externo, vamos encontrar no silêncio de nós mesmos todas as respostas que o mundo nos nega.
(Eu pensando em como os homens ainda não conhecem o caminho das pedras.)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
MENSAGEM DAS 2ªAS FEIRAS
COMENTÁRIOS IV
Prof. Msc, FRC, Pisc. Pedro Henriques Angueth de Araujo
http://www.pedroangueth.blogspot.com
Considera freqüentemente a rapidez com a qual as coisas e os eventos passam e desaparecem. A substância é como um rio em perpétuo movimento, suas ações são sempre cambiantes, suas causas mudam incessantemente e não há quase nada de estável, enquanto que está bem próximo o abismo do futuro e do passado, no qual todas as coisas se perdem. Desta forma, como não seria louco aquele que se envaidece ou se lamenta, como se o tempo de sua emoção significasse grande coisa?
Marco Aurélio
Hoje em dia é muito normal comentários do tipo: como o tempo está passando depressa! Ontem era segunda feira e hoje já é sexta-feira. Puxa já estamos em maio quando eu não vi nem abril passar! Coisas acontecem, eventos se formam e se vão com instantâneos movimentos. De repente recebemos os efeitos de eventos desconhecidos.
O rio da vida corre sem que nos apercebamos do que ele carrega e no fundo nós estamos indo junto com suas águas. As ações de nossas vidas mudam incessantemente, e no pior dos casos: inconscientemente. Inconscientemente estamos provocando causas que podem mudar completamente nossas vidas sem que seu processo seja de nosso conhecimento consciente.
O homem está inconsciente o tempo todo das causas que o levam de lá para cá. Está inconsciente o tempo todo de sua própria existência, pois o tempo todo está voltado para fora de si mesmo, no atendimento dos eventos cotidianos do mundo exterior.
Se começarmos a fazer um esforço de percepção consciente dos acontecimentos que nos envolvem no dia a dia, vamos perceber que nada em nossa vida é estável. Assim como nós, nada ao nosso redor e no próprio universo é permanente. Tudo goza de uma profunda instabilidade e nós não temos condições de avaliar antecipadamente as formas com as quais o futuro nos presenteará.
Com o tempo, o passado perde todo o seu colorido, ficando via de regra, somente as idéias de como poderia ter sido, se tivéssemos agido de forma diferente, o que pode nos trazer um grande complexo de culpa. Por outro lado, estamos sempre temerosos daquilo que o futuro pode nos trazer.
Por tudo isso, devemos meditar sobre o que são hoje os nossos desejos, nossos apegos e nossa forma de ser. O mínimo de nossos sentimentos, emoções, pensamentos e ações são capazes de provocar uma verdadeira avalanche de situações em nosso futuro.
Com o tempo (e como a idade) percebemos melhor o que somos pelo que fomos. Vaidade, orgulho, ambição são emoções que realmente movem o mundo. Mas embora saibamos o que são essas emoções, não podemos perceber antecipadamente para onde elas estão nos levando.
Vale realmente a pena lutar com e por elas ao longo de nossa existência? Quantos aborrecimentos podem nos trazer uma vaidade exuberante, um orgulho desmedido e uma ambição desenfreada!
Para termos uma vida melhor, será necessário percebermos que somos seres causativos. O universo é um imenso caldo de energia. Nossos pensamentos são da mesma forma um grande fluxo de energia que, a todo instante está interagindo com as desconhecidas forças do universo.
Se esses dois campos distintos de ação da energia universal se antagonizam pela sua forma de expressão, a energia de menor impacto dos pensamentos humanos será atingida de uma maneira desconhecida pelo homem.
Até que aprendamos verdadeiramente a forma correta de entrar em ressonância com as energias universais, o melhor que temos a fazer é seguir o exemplo fornecido pelas grandes idéias que nos foram dadas pelos grandes seres que passaram por nosso planeta em tempos passados, pois hoje, não temos nenhum exemplo vivo que pode ser plenamente seguido.
Seja Buda, Cristo, Krisna, Confúcio, Lao Tze e outros mais do mesmo calibre, nos deram ao longo da história, formas harmoniosas de viver que teimamos em não respeitar.
Uma visita semanal a um templo budista, uma igreja cristã ou uma leitura aleatória de algum dito desses seres não será suficiente para nos esclarecer na verdadeira conduta que devemos ter diante da vida, para que possamos estabelecer o que eu chamo de ressonância entre o homem e as leis universais.
Portanto, aprendamos a meditar e avaliar o que estamos pensando, ideando e fazendo durante todos os minutos de nossa vida, para que possamos ao nos reconectar com a realidade maior, verificar o quanto nossa vida muda para melhor.
Tanto os pensamentos, quanto as idéias, as palavras e as ações, depois de liberadas, formam uma cadeia de eventos que não podem mais deixar de se expressar. Os resultados sejam eles positivos ou negativos serão por nós recolhidos na forma que foram projetados e não mais podem ser mudados.
Pesares, doenças e bênçãos advirão em função de como estamos agindo, em todos os sentidos.
Aprendamos, pois, a viver harmoniosamente em nosso planeta e no plano de nossas vidas.
(Eu pensando em como homem é ignorante de si mesmo e das leis que o regem num plano maior)
Prof. Msc, FRC, Pisc. Pedro Henriques Angueth de Araujo
http://www.pedroangueth.blogspot.com
Considera freqüentemente a rapidez com a qual as coisas e os eventos passam e desaparecem. A substância é como um rio em perpétuo movimento, suas ações são sempre cambiantes, suas causas mudam incessantemente e não há quase nada de estável, enquanto que está bem próximo o abismo do futuro e do passado, no qual todas as coisas se perdem. Desta forma, como não seria louco aquele que se envaidece ou se lamenta, como se o tempo de sua emoção significasse grande coisa?
Marco Aurélio
Hoje em dia é muito normal comentários do tipo: como o tempo está passando depressa! Ontem era segunda feira e hoje já é sexta-feira. Puxa já estamos em maio quando eu não vi nem abril passar! Coisas acontecem, eventos se formam e se vão com instantâneos movimentos. De repente recebemos os efeitos de eventos desconhecidos.
O rio da vida corre sem que nos apercebamos do que ele carrega e no fundo nós estamos indo junto com suas águas. As ações de nossas vidas mudam incessantemente, e no pior dos casos: inconscientemente. Inconscientemente estamos provocando causas que podem mudar completamente nossas vidas sem que seu processo seja de nosso conhecimento consciente.
O homem está inconsciente o tempo todo das causas que o levam de lá para cá. Está inconsciente o tempo todo de sua própria existência, pois o tempo todo está voltado para fora de si mesmo, no atendimento dos eventos cotidianos do mundo exterior.
Se começarmos a fazer um esforço de percepção consciente dos acontecimentos que nos envolvem no dia a dia, vamos perceber que nada em nossa vida é estável. Assim como nós, nada ao nosso redor e no próprio universo é permanente. Tudo goza de uma profunda instabilidade e nós não temos condições de avaliar antecipadamente as formas com as quais o futuro nos presenteará.
Com o tempo, o passado perde todo o seu colorido, ficando via de regra, somente as idéias de como poderia ter sido, se tivéssemos agido de forma diferente, o que pode nos trazer um grande complexo de culpa. Por outro lado, estamos sempre temerosos daquilo que o futuro pode nos trazer.
Por tudo isso, devemos meditar sobre o que são hoje os nossos desejos, nossos apegos e nossa forma de ser. O mínimo de nossos sentimentos, emoções, pensamentos e ações são capazes de provocar uma verdadeira avalanche de situações em nosso futuro.
Com o tempo (e como a idade) percebemos melhor o que somos pelo que fomos. Vaidade, orgulho, ambição são emoções que realmente movem o mundo. Mas embora saibamos o que são essas emoções, não podemos perceber antecipadamente para onde elas estão nos levando.
Vale realmente a pena lutar com e por elas ao longo de nossa existência? Quantos aborrecimentos podem nos trazer uma vaidade exuberante, um orgulho desmedido e uma ambição desenfreada!
Para termos uma vida melhor, será necessário percebermos que somos seres causativos. O universo é um imenso caldo de energia. Nossos pensamentos são da mesma forma um grande fluxo de energia que, a todo instante está interagindo com as desconhecidas forças do universo.
Se esses dois campos distintos de ação da energia universal se antagonizam pela sua forma de expressão, a energia de menor impacto dos pensamentos humanos será atingida de uma maneira desconhecida pelo homem.
Até que aprendamos verdadeiramente a forma correta de entrar em ressonância com as energias universais, o melhor que temos a fazer é seguir o exemplo fornecido pelas grandes idéias que nos foram dadas pelos grandes seres que passaram por nosso planeta em tempos passados, pois hoje, não temos nenhum exemplo vivo que pode ser plenamente seguido.
Seja Buda, Cristo, Krisna, Confúcio, Lao Tze e outros mais do mesmo calibre, nos deram ao longo da história, formas harmoniosas de viver que teimamos em não respeitar.
Uma visita semanal a um templo budista, uma igreja cristã ou uma leitura aleatória de algum dito desses seres não será suficiente para nos esclarecer na verdadeira conduta que devemos ter diante da vida, para que possamos estabelecer o que eu chamo de ressonância entre o homem e as leis universais.
Portanto, aprendamos a meditar e avaliar o que estamos pensando, ideando e fazendo durante todos os minutos de nossa vida, para que possamos ao nos reconectar com a realidade maior, verificar o quanto nossa vida muda para melhor.
Tanto os pensamentos, quanto as idéias, as palavras e as ações, depois de liberadas, formam uma cadeia de eventos que não podem mais deixar de se expressar. Os resultados sejam eles positivos ou negativos serão por nós recolhidos na forma que foram projetados e não mais podem ser mudados.
Pesares, doenças e bênçãos advirão em função de como estamos agindo, em todos os sentidos.
Aprendamos, pois, a viver harmoniosamente em nosso planeta e no plano de nossas vidas.
(Eu pensando em como homem é ignorante de si mesmo e das leis que o regem num plano maior)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
MENSAGEM DAS 2ªAS FEIRAS
COMENTÁRIOS III
Todas as coisas se encadeiam entre si e sua conexão é sagrada, e nenhuma coisa é estranha à outra, pois todas foram ordenadas juntas e contribuem junto para a bela ordenação do mundo. Com efeito, uno é o mundo que compõem todas as coisas; uno o Deus que está em toda parte; uma a substância; una a lei; una a razão comum a todos os seres racionais; una a verdade; pois também é a perfeição dos seres da mesma família e partícipes da mesma razão.
Marco Aurélio
Para efeito de compreensão de todo o texto acima apresentado, vou seccioná-lo com o fim de facilitar minha digressão e o entendimento dos leitores.
1. Todas as coisas se encadeiam entre si e sua conexão é sagrada, e nenhuma coisa é estranha à outra.
Desde o momento que modernamente os físicos quânticos entenderam que o universo é uma massa homogênea de energia e somente de energia são feitas todas as coisas no universo, podemos dizer que há uma conexão entre todas elas e que sua conexão é sagrada, pois, tudo é produzido por uma única mente: A Mente Divina. Por suposto nenhuma coisa pode ser estranha à outra. Daí que no entendimento desses físicos quânticos é de que tudo é uno e composto da mesma energia, cujas manifestações são diferentes, tendo em vista apenas à sua forma de manifestação.
Semelhante idéia também é encontrada em todos os textos sagrados das antigas religiões da Índia, China e Egito. Desde os Vedas, os Upanishads, Baghavad Gita, literaturas do Taoísmo de Lao Tse a Confúcio e a maravilhosa ciência encontrada no Egito Antigo, sem falar na filosofia Grega antiga, todos atestam a mesma plataforma de conhecimentos.
2. pois todas foram ordenadas juntas e contribuem junto para a bela ordenação do mundo.
De acordo com as antiqüíssimas filosofias dos povos antigos, todas as leis de que depende o universo (ou multiverso como querem as teorias mais modernas), para o seu funcionamento e expressão foram ordenadas num mesmo momento. Portanto, podemos ver que até as exceções (se elas existem) foram concebidas em seu início. E isto constitui para nós a bela ordenação deste mundo para o qual não temos explicação.
3. Com efeito, uno é o mundo que compõem todas as coisas;
Ainda não apareceu ninguém que pudesse cogitar de qualquer divisão ou secção neste mundo que é composto de todas as coisas. Hoje, através de cálculos bem aproximados, sabe a ciência que nosso Universo teria surgido a apenas 13 bilhões e 400 milhões de anos. Fantástica cifra que não cabe geralmente em nossas cabeças. Nessa escala de bilhões de anos, o aparecimento da vida como a entendemos e o homem em conseqüência, só tomam forma nos últimos minutos dessa grande aventura. Tudo segue numa linha do tempo que não permite divisões.
4. uno o Deus que está em toda parte;
Com toda a dimensão que se possa calcular que o nosso universo tenha e o tempo de sua duração, nenhum desvairado seria capaz de contradizer de que ele só poderia ser criado por uma única energia, ou seja. a energia denominada Deus. Para as mais avançadas teorias sobre a criação do universo a partir do “big bang”, há apenas um feixe de energias pairando na manifestação universal.
5. una a substância
Ora, segundo as mais variadas e profundas meditações sobre a existência de uma substância que esteja por trás da manifestação de qualquer objeto, desde a filosofia grega antiga, até nossos dias, podemos imaginar a existência de uma única energia que está subjacente a qualquer tipo de manifestação. Os físicos atômicos modernos, quando empreenderam múltiplas subdivisões no átomo, chegaram num ponto onde não mais existia qualquer vestígio de matéria. Foi aí, neste mesmo ponto, que alguns começaram a cogitar na existência de algo muito poderoso por trás da manifestação material, chegando mesmo alguns a suspeitar da existência de uma inteligência transcendental responsável pelos fenômenos da existência.
6. una a lei
Daí se pode entrever que sendo a lei una, ela estará a serviço de todo o universo enquanto ele estiver manifestado, bem como de uma forma até compreensível, além de sua própria manifestação. Se houvesse, por acaso, uma quebra nessa lei, o mesmo deixaria de ser o que é para se constituir num jogo de alguma mente muito poderosa mas de todo irresponsável. Einstein mesmo expressou que Deus não joga dados com o universo. Sábias palavras. Deus não está fazendo uma experiência com o universo, está tão somente proporcionando-lhe uma coerente manifestação.
Por outro lado, a todo o momento, é o homem que está sempre tentando quebrar essa lei através de exdrúxulas organizações religiosas que ao dominarem a mente humana numa seqüência de superstições, e para manter o seu perpétuo e desejoso poder, cristalizaram numa necessidade de se fazerem intermediárias entre o homem e Deus, a possibilidade do comércio do tipo: concede-me tal graça que eu da minha parte farei tais obras ou penitências. Vejam no que deu a venda das indulgências no século XVI, com a divisão do cristianismo até então monolítico.
7. una a razão comum a todos os seres racionais
Todos os seres racionais possuem uma razão que é comum a todos. Portanto, a irracionalidade tão propagada hoje em dia para alguns tipos de atitude, reflete apenas um pensamento distorcido, capaz de formular idéias falsas e inconclusivas (veja nosso artigo anterior). Se serenamente apelarmos para o nosso poder de usar a razão em todas as situações que vivemos e enfrentamos, seremos capazes de encontrar uma solução ou uma via a seguir. Somente aqueles cuja mente instalada em cérebros defeituosos, não são capazes de usar o seu poder de raciocínio.
8. una a verdade
No universo em que vivemos só existe uma verdade. Se nós não conseguimos ainda atingi-la é porque vivemos no emaranhado de nossas verdades relativas, onde cada um quer de qualquer maneira ser dono da verdade. A verdade é uma e só se alcança através da sabedoria, que é apanágio de seres especiais que viveram (ou vivem) uma vida dedicada à sua descoberta.
9. pois também é a perfeição dos seres da mesma família e partícipes da mesma razão.
Portanto, podemos inferir que todos nós membros da família humana, somos seres perfeitos para usar a mesma razão de que somos portadores. Os animais possuem o instinto que lhes dita os comportamentos a seguir. Por isso neles notamos um padrão que pode ser previsto. No caso dos seres humanos, o uso da razão é distribuído de forma equânime, ficando, entretanto, cada um na responsabilidade do uso mais adequado desse equipamento tão necessário em todos os tempos e hoje mais ainda, quando o mundo se tornou tão multifacetado.
(Eu pensando em como o homem moderno é irracional)
Todas as coisas se encadeiam entre si e sua conexão é sagrada, e nenhuma coisa é estranha à outra, pois todas foram ordenadas juntas e contribuem junto para a bela ordenação do mundo. Com efeito, uno é o mundo que compõem todas as coisas; uno o Deus que está em toda parte; uma a substância; una a lei; una a razão comum a todos os seres racionais; una a verdade; pois também é a perfeição dos seres da mesma família e partícipes da mesma razão.
Marco Aurélio
Para efeito de compreensão de todo o texto acima apresentado, vou seccioná-lo com o fim de facilitar minha digressão e o entendimento dos leitores.
1. Todas as coisas se encadeiam entre si e sua conexão é sagrada, e nenhuma coisa é estranha à outra.
Desde o momento que modernamente os físicos quânticos entenderam que o universo é uma massa homogênea de energia e somente de energia são feitas todas as coisas no universo, podemos dizer que há uma conexão entre todas elas e que sua conexão é sagrada, pois, tudo é produzido por uma única mente: A Mente Divina. Por suposto nenhuma coisa pode ser estranha à outra. Daí que no entendimento desses físicos quânticos é de que tudo é uno e composto da mesma energia, cujas manifestações são diferentes, tendo em vista apenas à sua forma de manifestação.
Semelhante idéia também é encontrada em todos os textos sagrados das antigas religiões da Índia, China e Egito. Desde os Vedas, os Upanishads, Baghavad Gita, literaturas do Taoísmo de Lao Tse a Confúcio e a maravilhosa ciência encontrada no Egito Antigo, sem falar na filosofia Grega antiga, todos atestam a mesma plataforma de conhecimentos.
2. pois todas foram ordenadas juntas e contribuem junto para a bela ordenação do mundo.
De acordo com as antiqüíssimas filosofias dos povos antigos, todas as leis de que depende o universo (ou multiverso como querem as teorias mais modernas), para o seu funcionamento e expressão foram ordenadas num mesmo momento. Portanto, podemos ver que até as exceções (se elas existem) foram concebidas em seu início. E isto constitui para nós a bela ordenação deste mundo para o qual não temos explicação.
3. Com efeito, uno é o mundo que compõem todas as coisas;
Ainda não apareceu ninguém que pudesse cogitar de qualquer divisão ou secção neste mundo que é composto de todas as coisas. Hoje, através de cálculos bem aproximados, sabe a ciência que nosso Universo teria surgido a apenas 13 bilhões e 400 milhões de anos. Fantástica cifra que não cabe geralmente em nossas cabeças. Nessa escala de bilhões de anos, o aparecimento da vida como a entendemos e o homem em conseqüência, só tomam forma nos últimos minutos dessa grande aventura. Tudo segue numa linha do tempo que não permite divisões.
4. uno o Deus que está em toda parte;
Com toda a dimensão que se possa calcular que o nosso universo tenha e o tempo de sua duração, nenhum desvairado seria capaz de contradizer de que ele só poderia ser criado por uma única energia, ou seja. a energia denominada Deus. Para as mais avançadas teorias sobre a criação do universo a partir do “big bang”, há apenas um feixe de energias pairando na manifestação universal.
5. una a substância
Ora, segundo as mais variadas e profundas meditações sobre a existência de uma substância que esteja por trás da manifestação de qualquer objeto, desde a filosofia grega antiga, até nossos dias, podemos imaginar a existência de uma única energia que está subjacente a qualquer tipo de manifestação. Os físicos atômicos modernos, quando empreenderam múltiplas subdivisões no átomo, chegaram num ponto onde não mais existia qualquer vestígio de matéria. Foi aí, neste mesmo ponto, que alguns começaram a cogitar na existência de algo muito poderoso por trás da manifestação material, chegando mesmo alguns a suspeitar da existência de uma inteligência transcendental responsável pelos fenômenos da existência.
6. una a lei
Daí se pode entrever que sendo a lei una, ela estará a serviço de todo o universo enquanto ele estiver manifestado, bem como de uma forma até compreensível, além de sua própria manifestação. Se houvesse, por acaso, uma quebra nessa lei, o mesmo deixaria de ser o que é para se constituir num jogo de alguma mente muito poderosa mas de todo irresponsável. Einstein mesmo expressou que Deus não joga dados com o universo. Sábias palavras. Deus não está fazendo uma experiência com o universo, está tão somente proporcionando-lhe uma coerente manifestação.
Por outro lado, a todo o momento, é o homem que está sempre tentando quebrar essa lei através de exdrúxulas organizações religiosas que ao dominarem a mente humana numa seqüência de superstições, e para manter o seu perpétuo e desejoso poder, cristalizaram numa necessidade de se fazerem intermediárias entre o homem e Deus, a possibilidade do comércio do tipo: concede-me tal graça que eu da minha parte farei tais obras ou penitências. Vejam no que deu a venda das indulgências no século XVI, com a divisão do cristianismo até então monolítico.
7. una a razão comum a todos os seres racionais
Todos os seres racionais possuem uma razão que é comum a todos. Portanto, a irracionalidade tão propagada hoje em dia para alguns tipos de atitude, reflete apenas um pensamento distorcido, capaz de formular idéias falsas e inconclusivas (veja nosso artigo anterior). Se serenamente apelarmos para o nosso poder de usar a razão em todas as situações que vivemos e enfrentamos, seremos capazes de encontrar uma solução ou uma via a seguir. Somente aqueles cuja mente instalada em cérebros defeituosos, não são capazes de usar o seu poder de raciocínio.
8. una a verdade
No universo em que vivemos só existe uma verdade. Se nós não conseguimos ainda atingi-la é porque vivemos no emaranhado de nossas verdades relativas, onde cada um quer de qualquer maneira ser dono da verdade. A verdade é uma e só se alcança através da sabedoria, que é apanágio de seres especiais que viveram (ou vivem) uma vida dedicada à sua descoberta.
9. pois também é a perfeição dos seres da mesma família e partícipes da mesma razão.
Portanto, podemos inferir que todos nós membros da família humana, somos seres perfeitos para usar a mesma razão de que somos portadores. Os animais possuem o instinto que lhes dita os comportamentos a seguir. Por isso neles notamos um padrão que pode ser previsto. No caso dos seres humanos, o uso da razão é distribuído de forma equânime, ficando, entretanto, cada um na responsabilidade do uso mais adequado desse equipamento tão necessário em todos os tempos e hoje mais ainda, quando o mundo se tornou tão multifacetado.
(Eu pensando em como o homem moderno é irracional)
segunda-feira, 2 de maio de 2011
MENSAGEM DAS 2ªAS FEIRAS
COMENTÁRIOS II
Sua inteligência será tal qual suas idéias habituais, pois a alma se impregna de tais idéias.
Marco Aurélio
O mundo familiar, escolar, de trabalho, religioso e societário, nos enche de idéias. Além dessas nos vêm aquelas que decorrem de nossos “hobbies” e lazeres, jornais, revistas, televisão, etc e isso constitui e forma nossos pensamentos diários.
Com o tempo formamos hábitos que são resultados à partir de pensamentos que formam blocos de idéias que todo esse ambiente nos proporciona. E dessas idéias e hábitos, formamos finalmente nosso caráter.
Os pensamentos e emoções expressam nossas atitudes básicas para com o mundo – como nos relacionamos com ele – e formam um ambiente, um reino de fantasia e que vivemos.
Esse bloco monolítico que forma nosso caráter, quando atuando como tal é um processo que é transferido ao nosso inconsciente e daí comanda o fluxo de nossas ações de forma automática.
Não pensamos para dar respostas porque elas já estão prontas em nossa mente decorrente do hábito. As palavras ou os conceitos apenas apontam para aspectos parciais da experiência. Reagimos às idéias alheias, à partir do nosso estoque de idéias, sem, na maioria das vezes examinar o que o outro realmente está querendo nos dizer.
Tudo que lemos, inclusive livros, são por nós interpretados segundo nossas idéias. Como é difícil mudar de idéia! Elas estão tão impregnadas em nós, fazem tanto parte de nós, que se abdicarmos de alguma ou substituí-la por outra, parece que perdemos uma parte de nós mesmos.
Todas as pessoas que cultuam alguma religião, por exemplo, têm uma idéia para onde vão depois da morte. No entanto, ninguém tem certeza. Uns são mais radicais, outros menos, mas e daí?
Todos nós, via de regra, pensamos no futuro como um fluxo de idéias que decorre, paradoxalmente não do presente, mas sim do passado. Se nós examinarmos bem, o passado é sempre um fluxo de idéias, que aliás, como Psicanalista bem sabemos, nem tanto reflete o vivido, mas muitas vezes o que se desejou viver.
Estamos sempre pensando em como seria nosso presente, se em algum momento de nosso passado tivéssemos agido diferente, escolhido uma carreira diferente, escolhido o(a) parceiro(a) diferente, etc. Isso é o normal para todas as pessoas que são escravas de seus hábitos. Não há como fugir a esse tipo de atitude. Poucas são as pessoas que pensam no agora e agem conforme estão efetivamente vivendo.
Vemos, automaticamente, a nossa versão do objeto em lugar de vê-lo realmente como é. Ficamos, então, satisfeitos porque fabricamos nossa própria versão da coisa dentro de nós mesmos. Em seguida tecemos comentários, pegamos ou rejeitamos, mas não há nisso nenhuma comunicação verdadeira.
Algumas pessoas que são do meu círculo ou entram em contato comigo às vezes me perguntam: é possível mudar as idéias, no sentido de melhorar seus conteúdos e formar novos hábitos de pensamento? Eu respondo: claro que sim e não é muito difícil, mas certamente é muito trabalhoso, mas como tudo que é trabalhoso não é bem-vindo, muitas dessas pessoas não querem nem saber como. Mas é muito parecido com uma conversão religiosa. A única diferença é que a conversão religiosa se dá muitas vezes pelo ímpeto. Na conversão das idéias o trabalho é constante, exige paciência, disciplina, muita observação enfrentamento do fracasso e principalmente formação de uma nova rede de pensamentos.
Ninguém pode querer impor idéias novas na cabeça dos outros, como os parágrafos anteriores pode parecer ser o caminho.
O refinamento das idéias pode ser começado por uma leve imersão na filosofia. A filosofia é a própria discussão das idéias. A discussão das idéias filosóficas nos levam a formular novos pensamentos a respeito das coisas e dos eventos.
Depois devemos nos livrar das idéias negativas, como por exemplo, as trágicas notícias diárias que nos vem de todas as mídias. Evitar, tanto quanto possível, saber de notícias negativas ao longo do dia, ajuda a limpar nossa mente.
Em seguida, a leitura diária de textos positivos, tais como: livros texto de algumas organizações religiosas, sejam elas do ocidente ou do oriente, nos ajuda a adquirir uma visão panorâmica do pensamento mundial em termos de espiritualidade.
Formular um código de conduta diário, como por exemplo, a leitura do Livro Meditações de Marco Aurélio. Há outros autores que podem muito bem ser utilizados. A recomendação deste é pelo motivo mais prosaico, as recomendações que ele faz são para ele mesmo observar. É bom lembrar que Marco Aurélio foi Imperador Romano do Iº século de nossa era e pertencia a Escola Filosófica do Estoicismo.
Muitas pessoas pertencentes ao cristianismo em todas as suas versões, usam abrir a Bíblia pela manhã, em qualquer página e ler um trecho. Essa é uma atitude também inspiradora.
Purificar a mente é uma técnica que utiliza várias formas. No entanto, é necessário fazê-lo se quisermos ter pensamentos positivos e construtivos todos os dias, para assim edificar idéias que constituirão nossa inteligência. Essa inteligência é subconsciente, portanto, guarda tudo que nós mandamos para lá e nos devolve quando precisamos. Depois de algum tempo de treinamento, crie sua própria técnica.
Toda a nossa mente de uso diário funciona mais ou menos como um computador. Nosso HD possui somente aquilo que gravamos.
(Eu pensando em como mentes limpas construiriam uma sociedade melhor)
Sua inteligência será tal qual suas idéias habituais, pois a alma se impregna de tais idéias.
Marco Aurélio
O mundo familiar, escolar, de trabalho, religioso e societário, nos enche de idéias. Além dessas nos vêm aquelas que decorrem de nossos “hobbies” e lazeres, jornais, revistas, televisão, etc e isso constitui e forma nossos pensamentos diários.
Com o tempo formamos hábitos que são resultados à partir de pensamentos que formam blocos de idéias que todo esse ambiente nos proporciona. E dessas idéias e hábitos, formamos finalmente nosso caráter.
Os pensamentos e emoções expressam nossas atitudes básicas para com o mundo – como nos relacionamos com ele – e formam um ambiente, um reino de fantasia e que vivemos.
Esse bloco monolítico que forma nosso caráter, quando atuando como tal é um processo que é transferido ao nosso inconsciente e daí comanda o fluxo de nossas ações de forma automática.
Não pensamos para dar respostas porque elas já estão prontas em nossa mente decorrente do hábito. As palavras ou os conceitos apenas apontam para aspectos parciais da experiência. Reagimos às idéias alheias, à partir do nosso estoque de idéias, sem, na maioria das vezes examinar o que o outro realmente está querendo nos dizer.
Tudo que lemos, inclusive livros, são por nós interpretados segundo nossas idéias. Como é difícil mudar de idéia! Elas estão tão impregnadas em nós, fazem tanto parte de nós, que se abdicarmos de alguma ou substituí-la por outra, parece que perdemos uma parte de nós mesmos.
Todas as pessoas que cultuam alguma religião, por exemplo, têm uma idéia para onde vão depois da morte. No entanto, ninguém tem certeza. Uns são mais radicais, outros menos, mas e daí?
Todos nós, via de regra, pensamos no futuro como um fluxo de idéias que decorre, paradoxalmente não do presente, mas sim do passado. Se nós examinarmos bem, o passado é sempre um fluxo de idéias, que aliás, como Psicanalista bem sabemos, nem tanto reflete o vivido, mas muitas vezes o que se desejou viver.
Estamos sempre pensando em como seria nosso presente, se em algum momento de nosso passado tivéssemos agido diferente, escolhido uma carreira diferente, escolhido o(a) parceiro(a) diferente, etc. Isso é o normal para todas as pessoas que são escravas de seus hábitos. Não há como fugir a esse tipo de atitude. Poucas são as pessoas que pensam no agora e agem conforme estão efetivamente vivendo.
Vemos, automaticamente, a nossa versão do objeto em lugar de vê-lo realmente como é. Ficamos, então, satisfeitos porque fabricamos nossa própria versão da coisa dentro de nós mesmos. Em seguida tecemos comentários, pegamos ou rejeitamos, mas não há nisso nenhuma comunicação verdadeira.
Algumas pessoas que são do meu círculo ou entram em contato comigo às vezes me perguntam: é possível mudar as idéias, no sentido de melhorar seus conteúdos e formar novos hábitos de pensamento? Eu respondo: claro que sim e não é muito difícil, mas certamente é muito trabalhoso, mas como tudo que é trabalhoso não é bem-vindo, muitas dessas pessoas não querem nem saber como. Mas é muito parecido com uma conversão religiosa. A única diferença é que a conversão religiosa se dá muitas vezes pelo ímpeto. Na conversão das idéias o trabalho é constante, exige paciência, disciplina, muita observação enfrentamento do fracasso e principalmente formação de uma nova rede de pensamentos.
Ninguém pode querer impor idéias novas na cabeça dos outros, como os parágrafos anteriores pode parecer ser o caminho.
O refinamento das idéias pode ser começado por uma leve imersão na filosofia. A filosofia é a própria discussão das idéias. A discussão das idéias filosóficas nos levam a formular novos pensamentos a respeito das coisas e dos eventos.
Depois devemos nos livrar das idéias negativas, como por exemplo, as trágicas notícias diárias que nos vem de todas as mídias. Evitar, tanto quanto possível, saber de notícias negativas ao longo do dia, ajuda a limpar nossa mente.
Em seguida, a leitura diária de textos positivos, tais como: livros texto de algumas organizações religiosas, sejam elas do ocidente ou do oriente, nos ajuda a adquirir uma visão panorâmica do pensamento mundial em termos de espiritualidade.
Formular um código de conduta diário, como por exemplo, a leitura do Livro Meditações de Marco Aurélio. Há outros autores que podem muito bem ser utilizados. A recomendação deste é pelo motivo mais prosaico, as recomendações que ele faz são para ele mesmo observar. É bom lembrar que Marco Aurélio foi Imperador Romano do Iº século de nossa era e pertencia a Escola Filosófica do Estoicismo.
Muitas pessoas pertencentes ao cristianismo em todas as suas versões, usam abrir a Bíblia pela manhã, em qualquer página e ler um trecho. Essa é uma atitude também inspiradora.
Purificar a mente é uma técnica que utiliza várias formas. No entanto, é necessário fazê-lo se quisermos ter pensamentos positivos e construtivos todos os dias, para assim edificar idéias que constituirão nossa inteligência. Essa inteligência é subconsciente, portanto, guarda tudo que nós mandamos para lá e nos devolve quando precisamos. Depois de algum tempo de treinamento, crie sua própria técnica.
Toda a nossa mente de uso diário funciona mais ou menos como um computador. Nosso HD possui somente aquilo que gravamos.
(Eu pensando em como mentes limpas construiriam uma sociedade melhor)
Assinar:
Postagens (Atom)