segunda-feira, 28 de março de 2011

MENSAGEM DAS 2ªS FEIRAS

OS ANTIGOS SABIAM MAIS DO QUE NÓS – Parte I

Pequena Introdução

A série de artigos que se inicia hoje, teve seu projeto formulado ha uns 2 (dois) anos atrás. É o seguinte: minha filha mais nova, Larissa, de profissão e atuação Arquiteta, me pediu para ler alguns livros sobre as civilizações antigas.
Satisfazendo seu desejo, coloquei em suas mãos alguns livros que lhe pudessem dar um panorama de quem eram os primeiros construtores e civilizadores do nosso planeta. Lido o segundo livro um dia ela me perguntou: pai porque o homem e toda a nossa civilização emburreceu tanto desde os tempos antigos até a nossa época? Respondi sem titubear: porque o ser humano vem paulatinamente se esquecendo das coisas sagradas. Aí ela me perguntou: como? E tudo que vem daqui para frente serve de resposta a qualquer questionamento nesse nível.


Até então, no Egito Antigo...


Prometo que por “antigos” não vou falar de povos anteriores aos Egípcios, construtores das Pirâmides e de seu vasto império de sabedoria. Lá pelos 1.400 (hum mil e quatrocentos anos) a.C., já uma civilização preponderava em conhecimento e sabedoria. Ao longo desse artigo, meus leitores acabarão descobrindo o verdadeiro significado de conhecimento e de sabedoria.
Todos nós nos lembramos da civilização egípcia por suas mega-construções: pirâmides, obeliscos, corredores de imagens, uso racional e proveitoso do rio Nilo, com suas cheias e vazões. Mas ninguém até hoje, que eu saiba, ninguém conseguiu desvendar o segredo de suas grandes construções de uma maneira cabal. Há muitas histórias, suposições e hipóteses que a meu ver nenhuma é conclusiva e sequer beirando a verdade.
O primeiro dos grandes enigmas com que nos defrontamos ao pesquisar aquele povo estranho e sábio é saber primeiro de onde vieram. O segundo é de que instâncias aprenderam tanto sobre construções, astronomia, astrologia, engenharia e esoterismo.
Para começo de conversa não tinham nenhum traço comum com os povos circundantes. Núbios, tinham tez escura, narizes aquilinos, testa média e lábios anormalmente normais para os povos daquelas cercanias. Possuíam uma escrita tríplice, ou seja, uma de conteúdo esotérico, outra de conteúdo científico e mais uma de conteúdo comum ou popular, segundo ficou evidenciado pela tradução da pedra de Roseta por Champonlion, ainda no século XIX,
Suas construções eram realmente faraônicas. Tanto em beleza, como em enigmas tais sua engenharia. As pirâmides eram armadas pedra sobre pedra, pesando cada uma 20 (vinte) toneladas, sobre uma argamassa base, que permitia a dilatação das mesmas numa diferença de 50º graus durante o dia, para 20º graus abaixo, durante a noite.
Mas onde estavam essas pedras tão bem trabalhadas e esmerilhadas, capazes de sustentar tais colossos?
Sabe-se historicamente que num raio de 2.000 (dois mil) quilômetros do local onde foram erguidas suas mega-construções não havia nenhuma pedreira. Resta, portanto, indagar: onde estavam essas pedreiras, como as pedras foram transportadas e trabalhadas na forma de um retângulo perfeito, com arestas perfeitamente alinhadas, permitindo assim o assentamento das construções. Além do mais, a altura que essas construções atingiram impressiona a qualquer um.
Quem se arriscaria a uma resposta sensata? Se você se considera sensato(a), responderá apenas que nada sabe a respeito, pois os egípcios não deixaram nada escrito que nos pudesse guiar para um saber efetivo.
Mas alguns fatos foram cientificamente descobertos. Primeiro: essas mega-construções estão no centro geodésico da terra, dividindo-a num efetivo meridiano. Estão posicionadas de acordo com algumas constelações estelares e marcam a direção do sol de leste para oeste.
Quando isolamos apenas uma de suas construções, a Grande Pirâmide, dela ressalta alguns dados. Sua quadratura de base, medida em côvados sagrados, que era a medida matemática deles à época, gerou para a matemática moderna, o famoso PI ou seja a medida de 3,141516.... usada hoje nos cálculos mais sofisticados. Tinham perfeito conhecimento do uso do vidro, pois relatos de viajantes da época nos informam que a Grande Pirâmide era toda espelhada e podia ser vista a 80 (oitenta) quilômetros de distância com o reflexo do sol.
Sabe-se que os egípcios “adoravam” o sol. Hoje sabe-se que essa adoração não era religiosa e sim cientifica porque eles sabiam que a energia solar, criava e mantinha a vida na terra. Isso é tanto verdade, que foi o Faraó Amenotep IV(ou Amenófis) da XVIII dinastia, (cerca de 1.350 anos a.C.), quem primeiro declarou e deixou escrito, que só existia um único Deus chamando-o de Amon-Ra. Portanto, temos que acabar com a falácia que os egípcios, pelo menos dessa época em diante fossem politeístas. Ademais o próprio faraó, à época fora admoestado pelos sacerdotes que não concordando com a sua declaração, iniciaram uma campanha contra ele. Isso nos leva, a saber, (por outros meios não aqui relatados) de que a nata da sociedade egípcia, formada pelos altos iniciados no esoterismo vigente já sabiam disso.
Por isso mesmo, ele resolveu mudar a capital do Egito de Tebas para Tell el Amarna, uma cidade que mandou construir no delta do Rio Nilo, e que por incrível que pareça tem uma arquitetura muito semelhante a de Brasília, o que levou os espíritas a denominar Juscelino Kubtischek como se fora uma reencarnação do dito Faraó. Mesmo assim, esses sacerdotes o alcançaram na nova capital, onde foi assassinado por eles.
Em 1982, o jornal americano New York Times fez uma enquête entre as maiores construtoras dos Estados Unidos, fazendo-lhes a seguinte pergunta: alguma de vocês tem hoje capacidade para reproduzir a Grande Pirâmide do Egito nos mesmos moldes, tamanho, as mesmas pedras com suas respectivas tonelagens e demais configurações? A resposta não demorou, pois as empresas que presumivelmente possuíam mais tecnologia de construções disseram que se lhes dessem 10 (dez) anos de prazo para modernização e criação de máquinas especiais, talvez elas conseguissem se sair bem nessa tarefa.
Acho que ainda hoje elas não possuem o que nunca tiveram. Não só tecnologia, mas, sobretudo conhecimento da Arquitetura Sagrada, que pudesse permitir a reprodução de obras de tamanho vulto.

(fim da primeira parte, segue na próxima semana).

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Amigo Pedro! É sempre um privilégio refletir à partir de você, com você e depois continuar Pensando Nisso... e em outras "cositas más".
    Abraço grande.

    ResponderExcluir